sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Resenha: Morra por Mim -Revenants #1


 Pois é, pois é, eu comecei muitas séries este ano, mas não é minha culpa que eu compro o livro achando que ele é filho único e depois descubro que ele terá continuação. Algumas sagas eu me arrependi bastante de ter começado (como Aconteceu em Paris, que eu descobri que é uma trilogia), já outras eu amei ter começado porque, sinceramente, achei que ia ter um treco depois que Hush, Hush acabou; eu fiquei meio deprimida (depressão por término de série, quem nunca?), mas segui em busca de novas séries que pudessem me dar a felicidade que Nora e Patch me traziam, e parece que finalmente encontrei (Mais uma, não vamos esquecer de Os Instrumentos Mortais). A série Revenants, da Amy Plum, me conquistou primeiramente pela capa, e em seguida pela sinopse, e depois de todas essas conquistas, pela história em si.
 Dois itens: (A) O cenário é Paris; e (B) a história é tão envolvente que foi quase impossível largar antes do fim, e agora que terminei estou tentando entrar em contato com a editora Farol Literário para saber quando será lançado o próximo livro, Until I Die (Até que eu morra, numa tradução livre).
 Amy Plum criou protagonistas que me conquistaram um pouquinho mais a cada página e antagonistas dignos de ódio (e olha que eu costumo me apegar aos vilões), a história é apaixonante, mas quando tudo parece perfeito demais, perigosamente perfeito, a Amy nos mostra que na verdade, desde o começo nem tudo eram flores. As reviravoltas nos prendem cada vez mais ao livro, além de que a autora soube nos inserir dentro de Kate, a protagonista e narradora, de tal forma que me fez sentir a dor dela, ou seja, é daqueles livros que você realmente se sente parte da história, como se estivesse mesmo ali, como se aquilo estivesse acontecendo com você.
 Morra por Mim é um livro que mistura um tiquinho de drama, bastante romance e conteúdo sobrenatural, e o mais interessante é que a autora não trabalha as criaturas mais comumente usadas para protagonizar este tipo de livro, Amy utilizou criaturas (não são bem criaturas) pouco conhecidas. Não são vampiros, não são lobisomens, e não são anjos caídos. Ela própria os compara com zumbis, mas eles são muito mais do que isso; eles têm uma lógica.
 É clichê? É. Tem toda essa coisa de casal idealizado, tem o bem e o mal, tem discurso clichê, tem o casal clichê, tem tudo isso, mas fazer o quê? Eu gosto. Por vezes isso me faz revirar os olhos, e ter vontade de olhar bem pro personagem (ou pra autora) e dizer ''Sério? Não tinha algo mais original?'', mas convenhamos que, se o cenário é Paris, o autor tem o direito de ser clichê. Sim, afinal é Paris, a cidade mais clichê do mundo, mas que nunca sai de moda!
 O cenário é incrivelmente envolvente também, além de ser descrito com bastante detalhes, já que a própria Amy Plum já morou lá, então ela cria a história em uma Paris muito bem descrita, o que, mais uma vez, nos faz sentir inseridos nos acontecimentos.
 Ou seja, estou apaixonada pela série e alucinada pelo segundo livro. Quando eu conseguir noticias sobre os demais volumes da trilogia, posto aqui no blog.
 Enredo: Kate perdeu os pais e agora, morando com os avós em Paris, ela luta para conseguir colocar sua vida nos eixos de novo, mas essa não é uma tarefa fácil, já que tudo o que ela quer é ficar na cama e ler seus livros para fugir da realidade, o que deixa Mamie, Papy e sua irmã bastante preocupados. Quando ela resolve passar algum tempo fora de casa, ela conhece Vincent. Vincent Delacroix, o rapaz misterioso, sexy e charmoso que a faz se sentir viva pela primeira vez em meses, ele representa a possibilidade dela finalmente reconstruir sua vida...de ser amada. Só que na realidade ele não é só mais um parisiense comum, ele é mais, tem um destino terrível, está predestinado a arriscar (ou até perder) sua vida todos os dias. Como Kate poderia aguentar isso sendo que acaba de perder os pais? Mais alguma perda seria insuportável...não seria? Vincent também tem inimigos; imortais assassinos que representam perigo não só para ele, mas agora também para Kate e sua família.
''Enquanto luto para reconstruir o que resta da minha vida, como poderei colocar em perigo minha família e meu coração por uma chance de ser amada?''
Jacket (esquerda) e o livro (direita)
 Quanto à diagramação do livro não tenho reclamações; as páginas são amarelas, com uma margem boa e o tamanho do livro é confortável (não é muito grande nem muito pequeno). A capa é linda, mas a primeira edição (é a que eu tenho), apesar de não ser Hardcover, vem com uma jacket que é igual a capa do livro, só difere nos arabescos, que na jacket são pretos e na capa é só um verniz transparente. Na segunda edição já foi retirada a jacket e a capa agora é com o verniz preto nos arabescos, ou seja, o desenho da jacket virou capa. Não entendi qual era o objetivo de colocar uma jacket igual a capa, mas a gente releva.
 Indico o livro àqueles que gostam de romance sobrenatural e também àqueles que querem um livro que tenha um cenário parisiense bastante detalhado. Merece um 9/10 (só porque a irmã da Kate é bastante chatinha).
 P.S.: Para entender melhor sobre os Revenants, clique aqui, mas atenção, aqui eles colocaram os nossos amiguinhos humanos-mas-não-tão-humanos-assim como muito, muito ruins, lembrem-se que no livro tem os dois lados, os Bad Guys e os Good Guys. Para entender os Revenants presentes em Morra por Mim, é aconselhável que se leia o livro mesmo. (O texto do link acima é em inglês, desculpem, só achei este).
Love Always,
Bruna.


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